Se voce conhece a família ou conhecidos entre em contato

Marcelo e Raquel surdo-mudos precisam de ajuda. ATUALIZAÇÃO AGOSTO/1913: ENCONTRADOS OS PAIS BIOLÓGICOS.

LIOR DOS SANTOS

Procuro minha mãe Izabel Alves dos Santos. Nasci em Agosto ou Set/1986 - Curitiba ou outra região

BUSCA IMEDIATA É LEI FEDERAL 11.259/05

Determina que o registro do desaparecimento de crianças e adolescentes seja feito imediatamente. Não é necessário esperar 24h.

50 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECEM POR ANO NO BRASIL

20% desses casos não são resolvidos, ou seja, 10 mil crianças e adolescentes não voltam para as suas famílias.

DESAPARECIDOS DO BRASIL NA LUTA CONTRA OS SEQUESTROS DE CRIANÇAS

O tráfico humano existe e é a principal causa dos desaparecimentos de crianças e adolescentes. Junte-se à nós nessa luta! Cadastre-se.

25 de fev. de 2013

Dois cãezinhos protegem criança de 2 anos que estava desaparecida


LILI e FRED são os cãezinhos que aqueceram a criança, durante a fria madrugada, quando ele estava desaparecido. 

Uma criança de dois anos que estava desaparecida no Oeste de Santa Catarina foi encontrada por volta das 7h45 da manhã deste sábado (23). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o menino de dois anos desapareceu por volta das 20h de sexta-feira (22), próximo a uma plantação de soja da cidade de Pinheiro Preto, onde morava. Conforme o bombeiro Fumagalli, que auxiliou no resgate, o menino estava na companhia de dois cachorros que o protegeram do frio durante a noite.

“Fez frio durante a madrugada e todos os envolvidos na busca estavam muito bem agasalhados. Ficamos preocupados com a baixa temperatura pois a informação inicial era de que o menino vestia pouca roupas”, disse o 1º Ten. BM Willyan Fazionni.
Diante de uma enorme plantação de soja, a  Soldado BM Luciane Perkuel Medeiros não acreditou quando viu surgir o pequenino acompanhado dos dois cãezinhos da família.. De acordo com a Soldado, ele vestia apenas um calção e estava descalço. A noite teve baixas temperaturas na região e ele poderia ter sofrido uma hipotermia se não tivesse sido aquecido.

“Os cachorros Lili e Fred estavam com ele, ajudaram o menino a se aquecer durante a noite”, explicou. Quando perguntado onde estava e se não tinha ouvido ninguém chamar por ele, o pequeno respondeu: “dormi perto de um buraco... eu fui até a casa da tia, mas ela não estava em casa, tinha saído para me procurar, daí eu tive que dormir fora.”
Três cães de busca foram empregados na operação, como a cadela Find (de Curitibanos), que cobriu uma área de aproximadamente 80.000 metros quadrados. Participaram bombeiros de Videira (que realizaram e primeira resposta), Fraiburgo, Joaçaba, Herval Do Oeste e Tangará.

A criança foi aquecida e alimentada, e posteriormente conduzida para avaliação médica.




Créditos: CCS do Cmdo-Geral / Texto e informações: 1° Ten BM Willyan Fazzioni - Cmt Int° da 3ª/2° BBM - Videira / Fotos: 2° Ten BM Fábio Fregapani Silva - Joaçaba

22 de fev. de 2013

Jéssica Emilly da Silva, de 15 anos está desaparecida



ADOLESCENTE DESAPARECIDA - De Garça Torta, Maceió.

Jéssica Emilly da Silva - está desaparecida


A delegada Barbara Arraes, titular da delegacia especial dos crimes a criança e adolescente, divulgou na manhã desta sexta-feira (22), a foto de Jéssica Emilly da Silva, 15 anos.

Segundo a família, a menor está desaparecida desde a última quarta-feira (20). Jéssica Emily residia em Garça Torta, Maceió.

A delegada solicita que quem tiver informações, que possam ajudar a polícia, ligue para o disque denuncia: 181, o sigilo é garantido.

Administrador de empresas desaparece no Centro-Oeste de Minas Gerais

 
Carro de administrador desaparecido é encontrado com corpo carbonizado dentro
O carro do administrador de empresas Flávio Assis Luciano, 35 anos, foi encontrado incinerado em uma vala de um bairro nobre de Bom Despacho, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Um corpo carbonizado, que pode ser do homem, foi encontrado dentro do veículo. Flávio está desaparecido desde terça-feira.


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Flávio Assis Luciano - Desaparecido

Está desaparecido, desde a última terça-feira (19), Flávio Assis Luciano, de 34 anos, da cidade de Bom Despacho (MG).



A polícia de Bom Despacho (MG) investiga o desaparecimento de Flávio Assis Luciano (34) que saiu de casa na terça, dia 19 e não deu mais notícias.

Flávio avisou a família que iria dar uma volta  e não voltou mais. Por volta das 22h daquele dia, ele foi visto na Praça do Rotariano, no Bairro São Vicente com os amigos. Ele estava de bermuda cinza, camiseta branca e tênis. Ele saiu do local em seu carro, um Gol prata, placa HLG-6827. Desde então, familiares e amigos estão mobilizados a sua procura. “ Já fomos em vários estradas e estamos pegando informações com pessoas que o viram. Mas até agora, nenhuma nos levou até ele”, conta Érika Cristina, irmã do rapaz.

Nesta sexta-feira (22), funcionários de um posto acionaram a família depois que viram a foto do desaparecido. Os frentistas alegam ter visto Flávio passando pelo comércio. “Ele teria sido visto no banco de trás do próprio carro em um posto de gasolina na própria cidade com dois homens na frente”, afirma o major da Polícia Militar e primo da vítima, Gilmar Luciano. A Polícia Civil foi acionada e deve avaliar imagens de estabelecimentos próximos ao posto para tentar identificar o desaparecido.

A família acredita que ele  foi vítima de crime. “O sumiço não está fazendo sentido, porque ele não tinha posses e estava endividado. O sequestro é a possibilidade que estamos mais cogitando. Porém não recebemos nenhuma contato dos criminosos e nada que confirme isso”, explica o militar.

Quem tiver informações sobre o sumiço do administrador pode ligar para (37) 9147-9900 e (37) 3521-3719.


Flávio Assis Luciano - Desaparecido - MG
oooooOooooo





13 de fev. de 2013

Tráfico de Crianças no Brasil


Mira Sorvino Embaixadora da Boa Vontade do UNODC de Combate ao Tráfico de Seres Humanos apela aos Governos para combater este problema com mais empenho.

Em entrevista dada nesta sexta-feira (8), Mirna Sorvino afirmou que apesar dos progressos, os governos precisam fazer muito mais para combater o tráfico de pessoas e destacou a impunidade como uma das principais preocupações. As declarações foram dadas durante visita ao Centro Internacional de Viena, na Áustria.
“Devemos garantir que recomendações, políticas, leis e financiamento sejam colocados em prática, não só palavras. Governos devem perseguir vigorosamente grupos criminosos envolvidos neste comércio”, avaliou Sorvino

Cobrando mais assistência às vítimas, Sorvino destacou que 16% dos países que forneceram dados para o documento não registram uma única condenação por tráfico de pessoas no mesmo período.(ONU)


 


SITUAÇÃO DO BRASIL NO COMBATE AO TRÁFICO DE CRIANÇAS

Recentemente, DESAPARECIDOS DO BRASIL fez um levantamento da situação no Brasil em relação ao TRÁFICO DE CRIANÇAS, e os resultados não são animadores.


QUADRO ATUAL -

1 – A nova Lei de Adoção teve algum reflexo positivo para evitar/combater o Tráfico de Crianças?

DB – Como sabemos, o tráfico de crianças visa, sobretudo a lucratividade, sendo responsável por 27% das vítimas do tráfico, segundo relatório da UNODC em uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, entre 2007 e 2010. As crianças do sexo feminino representam a maior parte, cerca de dois terços das crianças traficadas.

O Brasil não tem estatísticas ou dados aproximados sobre o número de tráfico de pessoas, sejam adultos ou crianças e adolescentes.  Os dados que existem não condizem com a realidade, são baseados em denúncias ou atendimento às vítimas. As milhares de crianças desaparecidas no Brasil fazem parte dessa realidade.  A maior parte das estatísticas se refere ao tráfico de pessoas além das fronteiras e são imprecisas. Em 2003 estimava-se mais de um milhão de crianças traficadas anualmente em todo o mundo.

A antiga Lei ou Código do Menor, de 1979, sem dúvida favorecia a prática das adoções ilegais através de advogados, que forneciam em poucos dias, aos casais estrangeiros uma escritura de adoção, cobrando um preço altíssimo por esse ‘’trabalho’’, mediante o ‘’consentimento’’ da mãe biológica, que era obtido através de coação ou pequeno favorecimento financeiro. Quando a demanda era muito grande, os bebês eram [são] sequestrados, ou dados como mortos nas maternidades com a conivência de médicos e enfermeiros e vendidos para famílias estrangeiras.

Nos anos 80, o tráfico de bebês através desse meio, atingiu níveis assustadores, dando ao Brasil o título de “Exportador de Bebês”, obrigando o governo brasileiro a tomar providências, quando então foi elaborado o ECA,  Estatuto da Criança e Adolescente, modificando aspectos referentes à Lei da Adoção, facilitando-a para famílias brasileiras e estrangeiras, com o intuito de dificultar a ação das quadrilhas do tráfico.

Apesar das novas leis, o tráfico de bebês, para adoção internacional por meios ilegais, continua em todas as regiões do país, principalmente no Sul, pela preferência dos casais estrangeiros por crianças de descendência europeia.  Já nas demais regiões, Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste, o sequestro de crianças se direciona ao turismo sexual, lenocínio e trabalho escravo.

As adoções ilegais continuam em alta e as quadrilhas utilizam de subterfúgios para escapar da polícia. Um dos meios utilizados é o registro direto do bebê pela família adotante, com ajuda de profissionais corruptos, sem passar pelo processo de adoção.



2 – Tem notícias de quantas condenações existem no Brasil envolvendo “tráfico de crianças”?

DB – O Brasil não cumpre a contento as normas internacionais para eliminar o tráfico de crianças, embora as autoridades se esforcem para investigar crimes relacionados ao tráfico sexual e adoções ilegais, mas não existem dados precisos sobre processos e condenações por esses crimes. Também não há abrigos suficientes e tampouco serviços especializados do governo para essas vítimas. Em 2011, foram identificados através das ações da polícia federal, 2.800 vítimas do tráfico de crianças por delegacias de 14 estados e apenas nove condenações foram confirmadas.  O número real é uma incógnita e crianças continuam desaparecendo, sem que possam ser encontradas.


3 – Qual maior tipo de tráfico, com relação às crianças e adolescentes: Tráfico de órgão, sexual, trabalho escravo, adoção ilegal?

DB –  Como não existem estatísticas reais, nos baseamos pelas denúncias recebidas e ocorrências registradas em delegacias e publicadas na mídia.  Todas as modalidades do tráfico de crianças envolvem um comércio bilionário e somente com um trabalho sério do governo, poderá se conter  esse crime hediondo que atinge milhares de crianças e adolescentes no Brasil.

Conforme explanado acima, cada região brasileira é alvo de algum tipo de comércio com crianças. Já foram identificadas no Brasil, 241 rotas do tráfico humano. Nessa pesquisa constam mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. 110 rotas estão relacionadas ao tráfico interno, (Norte 76, Nordeste 69, Sudeste 35, Centro-oeste 33 e Sul 28).  As outras 131 rotas são relacionadas ao tráfico internacional (mulheres e crianças incluindo homossexuais) para fins de prostituição.

Eventualmente ouvem-se notícias de alguma prisão de chefes do tráfico de pessoas, mas não permanecem muito tempo presos.  Em Manaus (AM), vivenciamos uma situação crítica atualmente, envolvendo meninas índias de 10/12 anos sendo aliciadas, sequestradas  e exploradas pela rede de prostituição. Onde estão as autoridades e os Direitos Humanos?


O trabalho escravo e semiescravo está no mesmo patamar da escravidão, que é o cerceamento total da liberdade, submetendo a criança a trabalhos nocivos, cruéis e forçados, em conflitos armados, em prostituição, pornografia de menores e atividades ilícitas como produção e tráfico de drogas.  É decorrente da venda e tráfico de menores e deve ser combatido com prioridade. O artigo 149 do Código Penal prevê de dois a oito anos de cadeia para quem se utilizar dessa prática. Em casos de crianças a pena aumenta. Não temos um número estimado de escravos no país.

No Brasil o uso de crianças para trabalho escravo ocorre em larga escala, sendo amplamente utilizado por ricos fazendeiros que por vezes são políticos conhecidos, indústrias carboníferas, canaviais, etc. Elas são oriundas de sequestros realizados em várias regiões do país, ás vezes de outros países e  permanecem por anos confinadas, ficam doentes, morrem e só é noticiado quando alguém consegue fugir do cativeiro e denunciar à polícia, quando então o responsável é autuado.

Na mesma escala está o trabalho infantil, proibido no país, segundo a Convenção 138 do qual o Brasil é signatário, que determina que o país membro não deve medir esforços para combater essa prática. A  exploração do trabalho infantil, difere do trabalho escravo, ocorre em ambientes domésticos, no comércio, zonas rurais, etc. e não está diretamente ligado ao tráfico de pessoas, embora a criança também fique refém de adultos inescrupulosos.
                                                                            

O tráfico de órgãos é um verdadeiro tabu. Assunto proibido, visto pela grande sociedade como lenda, mas existe e foge ao controle das autoridades brasileiras. Não há fiscalização nem controle nos hospitais e IMLs do país. Órgãos são retirados, desviados (roubados)  e tem seu peso cotado a ouro.  Quem precisa de transplante, tendo dinheiro,  não  se importa em pagar preços exorbitantes por um órgão que poderá lhe salvar a vida ou de um filho.

 O governo precisa criar controles rígidos para fiscalizar os captadores de órgãos.  Além dos desvios (roubos) de órgãos de doadores falecidos, ocorrem também mortes induzidas para atender as quadrilhas. Além disso, ainda temos a questão da falta de controle para saber se o órgão de um doador vai realmente para a fila de espera, que atualmente  ultrapassa  60 mil pessoas no Brasil, ou para uma lista paralela, que segundo denúncias, conteria  o nome de pessoas de maior poder aquisitivo.

Também existe a venda de órgão pelo próprio indivíduo, prática proibida no país. No relatório da CPI do tráfico de Órgãos, consta uma quadrilha que era comandada por um ex major do exército de Israel, que oferecia até dez mil  reais por rim, aos moradores de Recife. Os ‘’doadores’’ eram levados à África do Sul para retirada do órgão, que depois seria comercializado em dólares.


4 – Em sua opinião o que ainda falta para o efetivo combate a esse crime?

DB – O Brasil precisa de políticas mais sérias para combater esse crime; precisa de delegacias especializadas em todas as cidades de médio e grande porte, com equipes preparadas na investigação de pessoas desaparecidas, sequestradas e aliciadas pelas redes do bilionário comércio do tráfico de pessoas e também psicólogos para darem apoio aos pais que ficam a mercê de um sofrimento desumano quando o filho desaparece. É preciso uma conscientização das massas, através de campanhas esclarecedoras, alertando sobre os perigos que envolvem a segurança das crianças, É preciso uma ação mais enérgica e corajosa do governo federal e estadual que inibam as ações de quadrilhas que agem em nosso território e uma justiça mais atuante que não se corrompa. Precisamos de maior rigor na lei, que após prender o traficante, ele fique afastado da sociedade por um período de anos bastante longo. Infelizmente, o grande problema recai sobre a corrupção de policiais, autoridades e políticos, que ‘’fecham os olhos’’ mediante gordas gratificações permitindo a continuidade desse crime hediondo que  assola nosso país.



5 – Qual País combate de modo mais efetivo o Tráfico de Crianças?

DB - Segundo relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para o Combate às Drogas e ao Crime (UNODC), o tráfico de pessoas é o terceiro negócio mais rentável e movimenta cerca de US$ 32 bilhões, fazendo  dois e meio milhões de vítimas todos os anos, onde 27% são crianças e dois terços dessas crianças são do sexo feminino.
As estatísticas para o tráfico de crianças a nível mundial são:
- Europa e Ásia Central: 16%;
- Continente Americano: 27%;
- Sul, Leste Asiático e Pacífico: 39%;
- Médio Oriente e África: 68%.

Houve um progresso na legislação internacional referente ao tráfico de pessoas. 83% dos 154 países que participam do Protocolo, agora têm leis que criminalizam o tráfico de pessoas (Protocolo para Prevenir, Suprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças, de 2003). Os objetivos são assistir e proteger as vítimas do tráfico de pessoas, com pleno respeito pelos direitos humanos e combater o tráfico em si. Em 2006 o Brasil aprovou a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Segundo Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas de 2012, no período entre 2007 a 2010, aumentou em 7% o tráfico de crianças em relação ao período 2003/2006. O número de meninas vítimas do tráfico também aumentou de 15 para 20% do total.

A falta de dados concretos não permite um número aproximado, mas estima-se que ultrapassem os milhões.

Outro dado alarmante do relatório é pelo baixo índice de condenações: 16 por cento dos países que forneceram dados, não registraram nenhuma condenação por tráfico de pessoas entre 2007 e 2010.

DB Nota final: ” A criança e adolescente, conforme determina o art. 18 do ECA deve estar protegida de todo e qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor, garantindo assim sua dignidade.”



I.Amanda Boldeke
 Fev/2013.



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