ATUALIZAÇÃO - 28/11/2013 - Rede Record irá passar hoje, 28/11/2013, mais uma matéria sobre o pequeno Lukas Wesley da Silva, desaparecido em 23/9/2012.
Veja a matéria:
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ATUALIZAÇÃO - A polícia deu como encerrada a investigação. Um menor confessou que assassinou a criança e está preso na Fundação Casa, porém o corpo do Lucas nunca foi encontrado. A mãe contesta a versão da polícia. Veja abaixo o e-mail que ela enviou às autoridades.
Email enviado pela mãe de Lucas Wesley às autoridades.
De: Cintia da Silva Barbosa
Data: 30 de março de 2013
Assunto: : Reabertura do caso de Lukas Wesley Barbosa (3 anos). Criança desaparecida em 23/09/2012.
Para: seguranca@sp.gov.br, pessoasdesaparecidas@ssp.sp.gov.br
Cc: dh@mp.sp.gov.br, infancia@mp.sp.gov.br, ouvidoria@mp.sp.gov.br
Srs. Da Secretaria de Segurança Pública, representada pelo Sr. Fernando Grella Vieira e Ministério Público do Estado de São Paulo, representados pela secretaria de Direitos Humanos e Infância e Juventude, venho por meio desta fazer um apelo junto à Sociedade Brasileira sobre reabertura do caso do meu filho, Lukas Wesley Barbosa, 3 anos, desaparecido em 23/09/2012 na cidade de São Paulo.
Meu filho desapareceu na porta da casa no dia 23/09/2012. Testemunhas disseram ter visto ele pela última vez na companhia de um adolescente, no qual, depois foi feito um retrato falado amplamente divulgado na mídia. O adolescente foi reconhecido e apreendido. Quando apreendido, disse ter levado meu Lukas até a Praça da Sé, onde entregou-o a uma mulher.
Após esse relato, o adolescente mudou sua versão, dizendo ter abusado sexualmente e matado meu filho, e após isso jogou-o de cima da ponte de um córrego, no bairro Aricanduva, Zona Leste de São Paulo. O Corpo de Bombeiros na época fez buscas no córrego e nenhum corpo ou pistas sobre o meu filho foram encontradas. Na época inclusive foi divulgada que assim que o Corpo de Bombeiros tivessem informações precisas sobre o corpo, as buscas seriam retomadas imediatamente. Onde estão essas buscas?! Onde está meu filho?!
O delegado da divisão da Delegacia de Desaparecidos e Divisão Antissequestro, Sr. Joaquim Dias Alves, na época disse “ter fortes indícios da autoria e materialidade do crime”. Sr. Joaquim, materialidade de um crime é o quê, um corpo?! Onde estão as provas?!
O que eu, como mãe, cidadã brasileira pergunto há 6 meses é:
1. Como o Estado que tem o orgulho de ter um programa “São Paulo em Busca das Crianças e Adolescentes Desaparecidos”, lançado em 25/05/2012, pode tratar com tanta omissão e descaso o desaparecimento de uma criança de apenas 3 anos de idade? Como?!
2. Que ações foram feitas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, representada pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas, para dar uma resposta definitiva à minha família em relação ao meu filho?
3. Que ações foram feitas pela Secretaria de Segurança Pública em relação ao meu filho, obedecendo a lei federal do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)?! Lei essa que estabelece no Capítulo VII, “§2o A investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes será realizada imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessários à identificação do desaparecido.”
4. Como um caso que teve uma considerável repercussão na mídia, não teve resposta efetiva sobre o encontro de um corpo ou mesmo direcionamento das investigações de que realmente meu filho foi entregue a uma pessoa na Praça da Sé? E em se tratando da entrega de uma criança na Pça. Da Sé, câmeras de vigilância foram analisadas? Como esse adolescente se dirigiu à Praça da Sé; onde estão os registros de bilhetes de ônibus?
5. Por que temos tantos casos de crianças e adolescentes desaparecidos (368 casos) registrados no site da Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP, sem solução, sem direcionamento? Casos como Larissa Izabel Heymer (BO 1610/2011), Lucas Fuzaro Mori (BO 113/2011), Lucas Pereira (1751/2008), Hugo Ribeiro (desaparecido em 07/2007) dentre tantos outros?! E meu filho, onde está?!
6. Por que o BO do meu filho (Queixa 15826/2012, BO 5220/2012) ainda consta como criança desaparecida, sendo que a polícia diz “ter fortes indícios da autoria e materialidade do crime”. Ora Srs., insisto em perguntar; a materialidade de um crime é um corpo?! Onde está?!
7. A perícia na época verificou condições meteorológicas (tempo) para saber se no córrego realmente foi jogado uma criança e o mesmo foi arrastado pela água até desembocar em algum rio? Onde está o meu filho?!
Srs., eu preciso de respostas! Minha família precisa de respostas! É inconcebível que o Estado, representado pela Secretaria de Segurança Pública para o caso de desaparecimentos, não tenha respostas quanto ao caso do meu filho após 6 meses. O pior de tudo, o caso está praticamente arquivado!Não podemos conviver com o descaso e omissão do Estado! Se preciso for, vou até as últimas consequências para obter respostas sobre o meu filho!
Cíntia da Silva Barbosa, mãe de Lukas Wesley Barbosa (3 anos), desaparecido em 23/09/2012, na cidade de São Paulo-SP.
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Nova atualização em 15/10/2012 -
Veja mais .... Famliares e amigos não acreditam na versão da polícia e fazem protesto exigindo a continuidade das investigações.
Veja no site: http://www.desaparecidosdobrasil.org/criancas-desaparecidas/sao-paulo/lukaswesleydasilva
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Atualização em 05/10/2012 - Já são 11 do desaparecimento do pequeno Lucas.
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Completa uma semana o desaparecimento do pequeno Lucas Wesley Barbosa ( e/ou Lucas Wesley da Silva), de 3 anos, que sumiu no último dia 23, quando estava frente à sua casa na Vila Tango em São Paulo. A polícia fez rastreamento na região durante toda semana e os moradores do local também fizeram uma passeata numa manifestação por ajuda para encontrar o Lucas. A única pista seria um adolescente visto de mãos dadas com a criança poucos minutos antes do sumiço.
A partir da descrição de uma testemunha, a polícia especializada fez o retrato falado do suspeito que foi repassado para a mídia na esperança de alguém reconhecê-lo.