Ele foi acusado de liderar uma quadrilha que traficou centenas de imigrantes ilegais do Brasil, India e outros lugares do mundo aos EUA, a maioria mulheres jovens que depois eram obrigadas a trabalharem, sob ameaças, como stripers, dançarinas exóticas e a se prostituirem em Newark e outras cidades para pagarem suas dívidas de viagem com a gang.
Claudinei P Mota também confessou o crime |
A gang organizou uma rede que traficava pessoas do Brasil e outras partes do mundo, entre janeiro de 2008 e junho de 2011. Eles cobravam entre 13 e 25 mil dólares de seus 'clientes' para atravessarem a fronteira. Uma vez la, as vítimas sofriam ameaças envolvendo familiares e obrigadas a assinarem papéis transferindo propriedades ou levadas para trabalhos em casas noturnas.
“Os traficantes de seres humanos ganham muito dinheiro explorando sonhos e tratando as pessoas como simples carga. Rotas de tráfico estão espalhadas pelo mundo, com facilitadores e clientes unindo-se para cometerem crimes. Nosso trabalho é proteger as fronteiras e as vítimas vulneráveis dessa prática que se alastra”, disse o promotor público Fishman.
“Essa investigação revelou o contínuo desrespeito à vida humana por aqueles que tiram vantagem de outros visando lucro”, comentou Peter T. Edge, agente especial do Departamento de Imigração (ICE) em Newark (NJ). “Aqueles que se envolverem em tais práticas serão responsabilizados”.
O Governo está sendo representado pelo promotor público federal André M. Espinosa, da Unidade de Combate ao Crime Organizado em Newark.
www.desaparecidosdobrasil.org
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